Bet com t mudo

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BET COM T MUDO... Quem me conhece, reconhece? Já me imagino receptora deste blog. Quem é esta mulher? Quem é esta Eli, Elisa, Betina, Betuska, Betî, resumida numa Bet com t mudo? Esta afirmação diminuta diz (ou desdiz?) uma identidade... Assim, quem sou eu? Sou (sim) uma idealizadora das pessoas, das relações, das amizades, das produções minhas e dos outros. Consequência: um sofrimento que perdura... na mulher crítica que procura saber e tomar consciência finalmente de quem é e do que ainda pode fazer (renascer?!) nesta fase da vida, um envelhecimento em caráter de antecipação do inevitável. Daí a justificativa do blog. Percorrer olhares, visualizar controvérsias, pôr e contrapor, depositar num receptor imaginário (despojá-lo do ideal, já que eu o sou!) uma escrita em que o discurso poderá trazer uma Bet com t falante... LEITURAS, ESCRITAS, SIGNATURAS...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Minicontos em tríade...

Minicontos... Algumas inserções no gênero, estimuladas por um curso de Redação Criativa, via web. A brevidade me faz bem, contra ou a favor, há uma narrativa mais implícita do que a mera sugestão. O que acham?



                Inquietude
Lorena nascera morena.
Crescera entre irmãos louros.
“Papai, é verdade que o sol me queimou?”

 

                               Tempo bom
O guarda-chuva virou sombrinha naquela tarde quente.
Mariana saiu de casa com seu bebê a tiracolo.
Viu, no comprido muro que a seguia, um lindo desenho de uma árvore frondosa.
Então, ali colocou seu bebê e continuou. Fechou a sombrinha, não mais necessária.

 

                Conto angelical
Nina se balançava no parquinho do prédio.
Foi tão alto que pensou estar voando.
Alguns anjos lhe fizeram companhia.

 

ELISABET GONÇALVES MOREIRA

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